Hoje foi a primeira eucaristia dos meus catequizandos e do Marcelo. Bom, nunca falo a respeito disso, talvez por vergonha ou falta de oportunidade. Mas hoje foi inevitável esse post, independente se quem for ler isso vai achar piegas falar de religião, amigos, saudade...
A minha atuação na catequese e nos movimentos da Igreja me trouxeram muitos amigos, que as circustâncias fizeram o favor de afastar... Hoje, quando eu e o Marcelo estávamos entregando nossos adolescentes pra receber o Corpo e o Sangue de Cristo pela primeira vez, todos esses antigos amigos estavam lá nos dando apoio. Não teve como não passar um filme na minha cabeça, de quando eu ainda era feliz... Ainda era feliz pode parecer forte, mas é a verdade. Eu era feliz nas tardes frias e chuvosas de domingo, quando juntava aquele galerão e ia pra casa do Messias e da Cláudia filar o rango... (almoçar heheh) Depois rolava aquela sobremesa e aí os filmes... Belas tardes aquelas... Bons amigos eu tinha... Hoje o que me resta daquela época são as risadas, as piadas que não saem da minha cabeça, tudo em preto e branco, como lembranças muito distantes... Mas que não fogem! As conversas sérias, as idéias, as discursões, as reconcilições ou até mesmo aquelas conversas sem propósito algum, coisa que só entre amigos tem importância...
Saudades de mim. Saudade de sorrir sem motivo... Saudade de me dedicar às coisas boas da vida... Ao voltar da breve viagem à minha memória, olhei para os nossos catequizandos e eles lá, nos olhando, talvez gratos pelas tardes de sábado que passamos juntos, assim como eu sou grata aos meus antigos amigos aos dias maravilhosos que não se perdem na minha vida.
Depois da missa, tive o que eu nunca tenho: tempo pra jogar um pouco de conversa fora, o que me motivou a escrever hoje. Pra falar a verdade, eu não sei bem sobre o que conversamos nesse breve intervalo de tempo, mas só sei dizer o seguinte: Eu sorri. Sem motivo.
Jesus na Eucaristia, pão pra alma que tem fome...
Nenhum comentário:
Postar um comentário